Revolução Tecnológica do Século XXI















Por Paulo Rodrigues

Vivemos numa época de intoxicação informacional, em meio a um turbilhão de informações que não cessam de se proliferar. Deparamos-nos com o uso cada vez mais assíduo de tecnologias modernas,  em todas as esferas, o que nos leva a refletir sobre a comunicação, como ela vem se processando tendo o homem como centro desse processo Nomofobia, que vem do inglês “no mobile”, foi o nome dado para a doença que causa pânico e angústia na falta do celular. Mas o celular é apenas uma das tecnologias sem as quais algumas pessoas literalmente não sobrevivem.


Há quem não passe um minuto sem o computador, o e-mail, a internet. Ao que tudo indica, viraram reféns do mundo moderno. É o Iphone, o Ipad, o laptop e assim por diante. São fobias muito novas e pouco diagnosticadas, já que as pessoas não as enxergam como doenças. “Como em todas as compulsões, o indivíduo só percebe quando a coisa fica muito grave e passa a interferir a vida cotidiana. Ele não nota porque virou necessidade da vida moderna ficar plugado o tempo todo”, explica a psicóloga Angela Ferreira Batalha, que é especialista em fobias.

A Economia Tecnológica


A mecânica da economia social na mudança de milênio, isto é, o que move as engrenagens da máquina administrativa está na oferta da maior qualidade e agilidade de serviços. A informatização tem um papel fundamental neste contexto. A passagem na mudança de milênio da era industrial para informal, da chamada globalização para a informatização tem um impacto jamais imaginado sobre a mentalidade dos indivíduos nela inseridos. Existe um equilíbrio grande entre as vantagens e as desvantagens que o avanço da tecnologia traz para a sociedade. 


A principal vantagem é refletida na produção industrial: a tecnologia torna a produção mais rápida e maior e, sendo assim, o resultado final é um produto mais barato e com maior qualidade. As desvantagens que a tecnologia traz são de tal forma preocupantes que quase superam as vantagens, uma delas é a poluição que, se não for controlada a tempo, evolui para um quadro irreversível. Outra desvantagem é quanto ao desemprego gerado pelo uso intensivo das máquinas na indústria, na agricultura e no comércio. 

A este tipo de desemprego, no qual o trabalho do homem é substituído pelo trabalho das máquinas, denominamos desemprego estrutural. Um dos países que mais sofrem com este problema é o Japão, sendo que um dos principais motivos para o crescimento da economia deste país ter freado a partir da década de 1990 foi, justamente, o desemprego estrutural.

Diferentes Processos e Interpretações

Chamam-se de Novas Tecnologias de Informação e Comunicação (NTICs) as tecnologias e métodos para comunicar surgidas no contexto da Revolução Informacional, “Revolução Telemática” ou Terceira Revolução Industrial, desenvolvidas gradativamente desde a segunda metade da década de 1970 e, principalmente, nos anos 1990. A imensa maioria delas se caracteriza por agilizar, horizontalizar e tornar menos palpável (fisicamente manipulável) o conteúdo da comunicação, por meio da digitalização e da comunicação em redes (mediada ou não por computadores) para a captação, transmissão e distribuição das informações (texto, imagem estática, vídeo e som). Considera-se que o advento destas novas tecnologias (e a forma como foram utilizadas por governos, empresas, indivíduos e setores sociais) possibilitou o surgimento da “sociedade da informação”. Alguns estudiosos já falam de sociedade do conhecimento para destacar o valor do capital humano na sociedade estruturada em redes telemáticas.


Interatividade


De modo geral as novas tecnologias estão associadas à interatividade e a quebra com o modelo comunicacional, em que a informação é transmitida de modo unidirecional, adotando o modelo todos-todos, em que aqueles que integram redes de conexão operacionalizadas por meio das NTIC fazem parte do envio e do recebimento das informações. Neste sentido, muitas tecnologias são questionadas quanto a sua inclusão no conceito de novas tecnologias da informação e comunicação, ou meramente novos modelos de antigas tecnologias. 


As novas tecnologias, relacionadas a uma revolução informacional, oferecem uma infra-estrutra comunicacional que permite a interação em rede de seus integrantes. Numa rede, no entanto, geralmente são descartados modelos em que haja uma produção unilateral das informações que serão somente repassadas aos outros terminais de acesso. Este modelo é considerado reativo e não interativo e aparece mesmo na internet, disponibilizados pelos conhecidos portais, e agências midiáticas que disponibilizam suas informações e serviços pela Internet tão somente.

As Novas Tecnologias e a Comunicação


É difícil prever o impacto que terá nelas, embora já se possam antever alguns contornos: maior facilidade e rapidez de acesso à informação, melhor coordenação de colaboradores dispersos geograficamente, por exemplo, integração e automatização dos processos de negócio a montante (fornecedores) e a jusante (clientes), incremento da possibilidade de participação dos colaboradores nas atividades de gestão dos seus superiores hierárquicos, etc. As novas tecnologias parecem favorecer a tendência para as empresas terem fronteiras cada vez menos demarcadas em relação ao seu meio ambiente, a trabalharem cada vez mais “em rede” com outras empresas e, dentro delas, os seus colaboradores também trabalharem cada vez mais conectados.

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